Esse post apresenta a estrela alimentar do século
XXI, de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura). Ela tem diferentes nomes,
pois a regionalidade lhe apresentou de várias formas, de acordo com o povo. Mas
representam o mesmo alimento rico em benefícios á saúde, e de fácil acesso a
todos. Fonte da alimentação indígena na chegada da colonização e até hoje tem
um papel de extrema importância, mas não apenas nas aldeias, e sim em nível nacional.
Só de falar me dá água na boca de lembrar-se de alguns pratos produzidos com aipim.
No final do post, uma receita simples que todos vão querer fazer com certeza.
Essa raiz possuem diferentes utilidades e espécies
pelo Brasil. Umas maiores, outras menores, algumas brancas, outras amarelas,
algumas podem até matar. Isso mesmo, pois a espécie mandioca-brava possui alta
concentração de ácido cianídrico, por isso precisa de muito cozimento, e
dependendo da parte que será preparada, até dias de cozimento. Porém, as demais
espécies, não possuem esse problema. Pelo contrário, são fontes de vitamina C,
não contém glúten, possuem propriedades anti-inflamatórias, porém, altas
calorias, algo como 120 por cada 100g. De sua raiz são preparadas as farinhas
de mandioca e tapioca, além do polvilho, doce ou azedo. Antes de ser consumido,
é descascado e cortado. Depois, pode ser frito ou cozido.
Quando for comprar a raiz, lembre-se sempre de
observar algumas particularidades, que comprovam que ela é fresca e perfeita
para seu preparo. Observe se tem cor uniforme - branca ou amarela, conforme a
qualidade, mas nunca cinza. As que apresentam manchas ou estrias escuras ficam
com textura lenhosa no cozimento. A polpa também deve ser úmida e a casca tem
de soltar com facilidade. Você pode pegar a mandioca fresca e congelar em
saquinhos ou pode também congelar em forma de purê. No freezer, dura até três
meses.
Muito utilizado no Brasil, você tem diversos
pratos em que ele está presente. Desde suas utilizações mais rústicas, como o
tacacá e o molho tucupi no norte do país, como a tiquira que é a cachaça de
aipim. Os escondidinhos, bijus, bolinhos, salgadinhos, cremes e o clássico bobó
de camarão. Fora os doces, pois quem resiste um bolo de aipim?
Aqui vai uma receita muito deliciosa.
GRATINADO DE AIPIM COM MORTADELA BOLOGNA
Ingredientes:
1 Kg. de mandioca cozida e espremida
1 cebola picada
1 dente de alho amassado
2 colheres (sopa) de margarina
3 tomates sem pele picados
300g. de mortadela bologna picada em tirinhas
5 colheres (sopa) de margarina
1 xícara (chá) de creme de leite
½ xícara (chá) de queijo coalho ralado com ralo
grosso
Sal, salsa, cebolinha e orégano q.b.
Modo de preparo:
1- Em uma panela, refogue a cebola, o alho na
margarina, junte os tomates, deixe amolecer e coloque a mortadela, coloque os
temperos e retire do fogo.
2- Em outra panela, coloque a mandioca e a margarina,
deixe aquecer e junte o creme de leite, então acerte o sal.
3- Em um refratário ou forma untada, distribua o
refogado de mortadela. Cubra com o creme de mandioca, polvilhe o queijo coalho por
cima e leve ao forno, então deixe até gratinar.
Dica:
- Use mortadela Bologna com pistache, é uma
delícia.
- O Sal de Ervas Temperar dará um sabor melhor no
seu prato.
- Use creme de leite fresco, pois terá um melhor
rendimento do seu prato.
- O queijo eu citei coalho, porém pode ser
qualquer um de qualidade a seu gosto, se possível não tão forte de sabor.
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